O cantor e ator, que também está presente no “Ômega Hitz – The Project”, bateu um papo exclusivo com a gente
Com seu retorno à TV marcado, Bernardo Falcone também é um dos nomes que compõem o “Ômega Hitz – The Project”. Em uma versão especial, assinada por Romullo Azarro, “Me, Myself and The DJ” é uma das faixas do álbum, que tem lançamento marcado para o dia 19 de Agosto e sai em pré-venda no dia 5. Por isso, batemos um papo com o carioca, que contou um pouco mais de sua carreira e dos seus planos na música. Confira:
1 – Quando você resolveu que queria ser um artista (ator, músico)? Como foi esse começo?
Na verdade, não foi uma escolha. Fui fazendo o que eu gosto, buscando oportunidades de ganhar dinheiro com o que me dá prazer e quando vi estava atuando, compondo e cantando. Claro, estudei e estudo muito pra me preparar pras oportunidades. E essa foi a escolha. Já que iria fazer o que sempre gostei, que pelo menos estivesse preparado pra fazer o meu melhor.
2 – Seu primeiro grande trabalho na TV foi no Disney Channel, certo? Qual foi a melhor experiência que você tirou desta fase?
Aprender a conviver em grupo, a lidar com uma equipe, cantar, dançar e atuar. Gravei meus primeiros CDs e clipes no Disney Channel. Realizei grandes sonhos lá, que me fizeram ter confiança o suficiente para querer mais.
3 – Em Rebeldes, você teve a oportunidade de unir seu lado cantor e ator – já que a música era um dos temas principais da trama. Conte-nos um pouco mais de como foi participar deste projeto?
Eu não cantava na novela, mas foi durante Rebelde que comecei a compor minhas primeiras músicas. Se pudesse escolher e conciliar, viveria atuando, compondo, gravando e cantando. Foi um período muito legal!
4 – Como é conciliar a carreira de músico e ator com a vida pessoal? Qual delas é, atualmente, ou já foi sua prioridade?
Então, não há prioridade. A vida vai se desenrolando e às vezes temos que dar um tempo de um e ir pro outro. Mas sou feliz em ambas as situações.
5 – Quais são suas inspirações na música? E como ator, quem te inspira?
Na música o que me inspira são letras inusitadas, sons diferentes, situações do meu cotidiano sob a minha ótica, propostas que nos tire do lugar comum. Me irrito com o “mais do mesmo”. Como ator é a mesma coisa, gosto de atores e atrizes que se arriscam em papéis e filmes diferentes.
6 – Como foi o processo de produção, desde as escolhas das faixas, até lançamento de “Beatification”, seu primeiro álbum? Tem alguma música que você mais gosta ou tem alguma história especial?
Eu trabalho em parceria com meu produtor Bernardo Martins e em algumas composições com o Bernardo Simões. Os três Bernardos! O processo de composição e gravação foi rápido até. A ideia era nos mantermos criativamente ativos e estimulados. As idéias eram compartilhadas e descartadas de acordo com o que aquilo trazia ao processo. Às vezes 30seg de um instrumental em 5min virava uma faixa completa, às vezes uma melodia se transformava em uma ideia de arranjo. O que eu queria era que fosse um álbum dançante, com letras contundentes, que levasse as pessoas para um lugar além do que elas estavam acostumadas.
Eu gosto de todas as musicas, de verdade. Cada uma delas tem um porquê e mostram muito quem eu sou e como eu vejo o mundo.
7 – Nele, você tem grandes parcerias como em “Secret Place” com a Jullie e em “On Fire Tonight”, com o grupo Lyric 145… Conte-nos mais sobre esses duetos. (Aliás, amamos o clipe de “Secret Place”!)
A Jullie é uma amigona da época do Disney Channel. Sempre alimentamos a ideia de gravar algo junto. “Secret Place” foi a oportunidade perfeita. Já em “On Fire Tonight”, o approach foi pelo Twitter mesmo, na cara de pau (risos). Eles toparam e deram outra cara à música!
8 – Sobre seu último single lançado, “On Fire Tonight”, teremos clipe? Tem algo da próxima ação do álbum que você pode contar pra gente?
Não pretendo fazer clipe para OFT, uma vez que é difícil me reunir com o grupo lá nos Estados Unidos. Nesse momento estou 100% dedicado ao seriado que estou gravando. Assim que acabarem as gravações retomo o projeto e penso em qual single trabalhar. Provavelmente será “Me Myself and The DJ” ou “Fucked it Up”. Ou até mesmo uma música nova. Quem sabe? Tenho tido idéias.
9 – Uma versão de “Me, Myself and the DJ” – a assinada pelo Romullo Azzaro, está no álbum da Ômega Hitz, o Ômega Hitz – The Project. Como é participar de uma coletânea de música eletrônica?
Eu fico muito feliz! Primeiro que é pra isso que eu faço música, pra fazer o povo dançar! Gosto de saber que minhas músicas estão sendo remixadas. Segundo, porque sou amigo do Romullo há mais de 10 anos e sei o DJ f*da que ele é.
E terceiro, que estar numa coletânea com outros artistas nacionais da cena eletrônica me faz sentir que sou parte de um movimento. Nós temos que ser parceiro uns dos outros!
10 – Falando nisso, a música eletrônica sempre foi um gênero que te agradou? E o pop, também?
Sim! Eu amo música eletrônica e amo que o pop tenha ficado tão eletrônico nos últimos anos. Nasci na década de 80, meus pais sempre ouviram música em casa. Os sintetizadores estavam sempre no volume mais alto lá em casa.
11 – E o que não sai dos seus fones de ouvido?
Ultimamente, o CD da Sia. Mas sempre: Robyn, Bjork e Janet Jackson.
12 – Como bom morador do Rio de Janeiro, o que você mais gosta de fazer nas horas vagas, tanto de dia, como na noite carioca?
Estar com amigos, falar merda e não me preocupar com nada. Sair, beber, rir e ser feliz. Sou feliz com coisas bem simples. O que vier, é lucro!
Enquanto isso, vamos rever dois super vídeos do Bernardo!
Bernardo Falcone – Secret Place ft. Jullie:
Bernardo Falcone – On Fire Tonight feat. Lyric 145 (Official Lyric Video):