Longe de mim querer ficar falando mal de Ariana Grande. Enquanto o mundo todo ainda sente um pouco de nojinho da cara dela, eu acredito muito no seu talento como cantora e como performer.
Fato é que seu trabalho visual só vem cometendo gafes ou sendo inexpressível no cenário atual. Foi assim com o não tão bem falado clipe de Problem e com o divulgado ontem, Break Free.
Nada contra a faixa em si. Elogiada por mim, a produção do ótimo Zedd chegou até a causar um estranhamento por parte daqueles que queriam uma Ariana a la Mariah Carey, mas entendo que foi um teste. No caso, não muito bem sucedido.
Falando sobre o clipe é preciso entender algumas referências e saber diferenciar o que é bom do que é mal feito. Em Break Free, a referência ao filme clássico Barbarella, interpretado por Jane Fonda, foi mais do que esperada. Ela foi confirmada pela própria cantora.
Porém, se naquela época (1968) quando o filme de ficção foi produzido o resultado trash foi até satisfatório, porque Ariana Grande deixou a coisa toda com essa cara de mal feita? Essa é a pergunta que me faço durante todo o poucos minutos de clipe.
O infantilóide meets trash cult até que funcionou, só que algumas cenas ora eram lindas e tecnológicas (Corredor Branco), e em outras era aquela abominável adaptação do strip de Jane Fonda, pior que o original. Esse é o momento que a direção tem que entender o uso de referência, já que não há um orçamento para fazer isso.
No frigir dos ovos, nem tudo é essa coisa horrível. Eu bem gostei dos peitos-bomba, do batom sabre de luz ótimo e do incrível figurino. Esse último que salva maravilhosamente os takes do material. Não há como deixar de falar que a carinha do fofíssimo do Zedd deixa as coisas mais leves na cena da espaçonave, mas ainda acho INACEITÁVEL aquele monstrinho não sequer SEGURAR o celular que está claramente apoiado nele.
Isso tudo porque não falei da pulseirinha vermelha estilo nosso senhor do Bonfim. Confira:
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