Por Gui Lagrotta
JLo, Jenny from the Block, Lola… Pode escolher o nome que mais lhe convém ou até transformar A.K.A. na nova modinha das ricas do pop, visual album. Nada disso vai salvar o novo material de Jennifer Lopez de ser um completo fiasco.
Same Girl chegou manso com a promessa que era um vídeo para os fãs. Logo depois veio a deliciosa I Luh Ya Papi, mostrando que tudo poderia ser muito bom no décimo material da cantora. A grande chateação é que a gente estava errado.
Nem Max Martin, YoungBlood, nem mesmo Iggy Azalea ou outras sete parcerias conseguiram salvar o material. Aí você me pergunta: O que deu errado? E eu te respondo: TUDO, ou quase tudo. Além de ser uma luta você ouvir álbum na ordem em que ele foi montado, ele está chato. Está um verdadeiro amontoado de músicas, que não transmitem em quase nenhum momento JLo, Jenny from the Block, Lola etc.
Mais uma vez, o dia foi salvo graças as meninas supe… a Diplo, um dos melhores produtores da atualidade que conseguiu fazer uma parceria de JLo com Pitbull (Mais uma vez) dar muito certo. Booty, seguida por I Luh Ya Papi, é a melhor composição do disco. É fresh, nova e tem a carinha de JLo quebrando tudo no twerk.
“Sinto como se fosse o primeiro disco novamente”. Vamos e convenhamos JLo, se eu quisesse voltar ao passado, ouviria Get Right ou Jenny from The Block. E mesmo assim, esses dois exemplos soariam mais atuais do que você fez com A.K.A.
Pra terminar, desculpa, mas um visual album só foi feito para tentar alavancar o que é ruim. Essa ideia você deixe com Beyoncé, que usou com maestria e balançou o mercado como há anos ninguém fazia.
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