A mobilidade corporal é um fator essencial para preservar nossas articulações.
O nosso corpo foi projetado para movimentar-se, todas as suas estruturas (cadeias musculares, articulações, tendões, ligamentos, sistema ósseo) funcionam em conjunto dentro do movimento.
Após uma lesão ou mesmo com o aparecimento de dores pelo corpo, muitos acreditam que o ideal é a imobilização. Claro que existem situações em que, inicialmente, o repouso é recomendado, no entanto, mesmo nesses casos em determinado momento o movimento se faz necessário para a reabilitação.
Como nosso corpo é todo interligado, a diminuição de mobilidade em uma região causa sobrecarga em uma outra, resultando em compensações musculares, desalinhamentos e lesões.
Quando nos privamos do movimento o corpo assimila essa informação e assume a diminuição de mobilidade como natural, pense no seguinte: se por alguma razão passamos a ter dificuldade para elevar o braço acima da cabeça e começamos evitar fazer isso, mais difícil será elevar o braço com o tempo por falta de estímulo, ou seja, iniciamos um ciclo vicioso onde menos movimento gera mais dor.
A realidade é que é preciso trabalhar o movimento, realizá-lo de forma correta, e restaurar a mobilidade da maneira mais funcional possível, isso é válido tanto para as atividades do dia a dia quanto para a atividade física.
Nas aulas de Pilates por exemplo a conscientização dos padrões de movimento para cada articulação junto com o trabalho de fortalecimento muscular é um fator determinante para a reabilitação.
Movimentar-se de forma consciente preserva nossas articulações e mantém a força muscular. Estimular a mobilidade é essencial para manter a saúde.
Por Augustus Moraes